Recentemente, um chef renomado publicou em suas redes sociais uma embalagem de um alimento fechada e com um parafuso dentro. Nesse sentido, me questiono cada vez mais sobre a importância do detector de metal numa indústria de alimentos. A questão cômica do momento da visualização do parafuso na embalagem se torna trágica no momento em que você imagina os controles que esta empresa possui relacionado aos perigos físicos desse processo! Ou seja...nenhum!! Ou, se existem, são extremamente falhos!!
Mas, afinal, por que o detector de metal é tão importante na indústria de processamento de alimentos? Simplesmente porque ele é capaz de detectar e remover os produtos com esses contaminantes metálicos (sendo eles do tipo ferroso, não ferroso ou aço inoxidável), independentemente do tipo do produto que está sendo fabricado, garantindo assim que todos sejam seguros para o consumo. Esses contaminantes podem ter origem no desgaste dos equipamentos e utensílios e até serem oriundos de matérias primas e insumos.
Alguns outros fatores também são importantes para o controle desses perigos como o controle e monitoramento dos processos e a verificação dos materiais de contato, além, é claro, da importância de se seguir um conjunto de medidas de higiene e proteção que devem estar presentes no recebimento, processamento, armazenamento e transporte. A elaboração do fluxograma também auxilia na identificação da entrada destes perigos e ajuda na avaliação dos riscos do processo.
Atualmente, temos uma legislação (RDC no14 ANVISA de 28/03/14) que determina os limites de tolerância aceitáveis, sendo que para contaminantes metálicos é de 2,0 mm para produtos alimentícios.
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