O tema é recente. Despontou nos anos 2000 e ganhou mais força após 2010, com a divulgação do livro “Cultura de Segurança Alimentar: Criando um Sistema de Gestão de Segurança Alimentar Baseada no Comportamento”, de Frank Yiannas, e com a Conferência da Global Food Safety Initiative (GFSI), que explorou o assunto em 2011.
Por conceituação podemos dizer que CULTURA DE SEGURANÇA DE ALIMENTOS É:
“Cultura de Segurança de Alimentos representa a conjunção de comportamentos relativamente constantes, aprendidos, compartilhados e aceitos por um grupo de profissionais, que contribui para o comportamento de higiene, usado em um ambiente de manuseio dos alimentos.” (C. J. Griffith)
“Cultura de Segurança de Alimentos corresponde aos valores compartilhados, crenças e normas que afetam a mentalidade e o comportamento em relação à segurança de alimentos, em toda a organização”. (GFSI)
No 2º semestre de 2019, a GFSI em uma colaboração global divulgou um documento prático para ajudar os profissionais da indústria alimentícia a estabelecer e manter uma cultura de segurança alimentar dentro de suas respectivas organizações, resultado de 18 meses de um trabalho que reuniu 35 especialistas do mundo todo.
Este guia enfatiza 3 pontos essenciais:
O papel essencial dos líderes e gerentes em toda a organização, desde um CEO a um fazendeiro, supervisores de campo e de chão de fábrica, de pequenos mercados até grandes organizações de franquias de restaurantes.
Por que uma comunicação regular, educação, métricas, grupos de trabalho e responsabilidades são vitais para o avanço de uma cultura de segurança de alimentos.
Como habilidades aprendidas, incluindo adaptabilidade e consciência de riscos, estimulam práticas de segurança de alimentos, além de uma conversa teórica para vivência em "tempo real".
Este guia do GFSI está disponível no site www.mygfsi.com ou, clicando aqui, você baixa diretamente o guia completo.
As dimensões culturais abordadas no guia do GFSI são:
Visão e Missão
Pessoas
Consistência
Adaptabilidade
Conscientização sobre perigos e riscos
No último protocolo do GFSI, um dos requisitos cita que: As organizações devem fornecer evidências do comprometimento da gestão sênior em estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente o sistema de gestão de segurança dos alimentos. Isso deve incluir 4 elementos-chave:
A GFSI elaborou um conjunto de perguntas orientativas que pode ser usado quando se auditar uma organização em relação a um esquema de certificação aprovado por ela. Para quem já tem a FSSC 22000 (Food Safety System Certification) implantada, ficou muito mais simples fazer as adequações, pois esses quatro elementos já estão previstos nos requisitos adicionais da ISO 22000:2018 e atendem as demandas do GFSI.
As orientações sobre Cultura de Segurança de Alimentos alinhadas à FSSC 22000 podem ser acessadas aqui.
Em relação ao método de definição do nível de maturidade da Cultura de Segurança de Alimentos de uma organização, recomendamos a realização de uma avaliação quantitativa, através de pesquisa eletrônica, e qualitativa, através de entrevistas com funcionários da alta gestão.
A parte quantitativa pode ser realizada diretamente pela empresa, considerando as orientações dos guias referidos neste texto, e com dimensionamento de validação para respostas. E com método de aplicação que garanta a imparcialidade nas respostas.
Já a parte qualitativa, através de entrevistas, é importante que seja realizada de forma terceirizada por pessoas capacitadas em Food Safety e comportamento humano. Com isso, o resultado será garantido.
O time da POLETTO está apto a lhe atender de forma segura, tecnicamente adequada e com o compromisso da ética. Portanto, você pode optar por fazer conosco todos processos, isto é, avaliações quantitativas e qualitativas, ou somente a parte qualitativa. Este processo pode ser executado presencial ou online.
Para a avaliação global, o valor é R$3.520,00, e para somente a parte qualitativa, R$2.640,00.
Faça seu agendamento!!
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