Nos últimos anos, uma mudança significativa tem sido observada no cenário corporativo global: a crescente valorização da mão de obra sênior. Antigamente, a cultura predominante era a de que os trabalhadores mais velhos estavam próximos da aposentadoria e, portanto, não eram tão relevantes quanto os mais jovens e energeticamente ambiciosos. No entanto, essa percepção está rapidamente evoluindo à medida que as empresas reconhecem o valor único e a experiência que os profissionais sêniores trazem para as empresas.
Segundo o IBGE, entre 2012 e 2023, a participação de pessoas nessa faixa etária no mercado havia passado de 38,6% para 45,1% – o equivalente a quase 11,5 milhões a mais de empregados. O fenômeno é mundial e ainda mais robusto em outros locais. Nos países mais ricos, cerca de 150 milhões de postos de trabalho irão para pessoas acima dos 55 anos até 2030, de acordo com pesquisa realizada pela empresa de consultoria Brain e Company.
Uma das principais razões para a valorização da mão de obra sênior é a vasta experiência acumulada ao longo de décadas de trabalho. Profissionais mais velhos possuem um conhecimento prático que não pode ser facilmente adquirido em livros ou cursos. Sua trajetória profissional permite enfrentar desafios variados e desenvolver habilidades de resolução de problemas que são inestimáveis em um ambiente de negócios em constante evolução.
Os profissionais sêniores também desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e orientação das gerações mais jovens. Eles frequentemente atuam como mentores, compartilhando conhecimento e sabedoria com os mais novos membros da equipe. Esse papel de mentoria ajuda a acelerar o crescimento profissional dos funcionários mais jovens, criando uma cultura de aprendizado contínuo e desenvolvimento intergeracional.
No entanto, o estudo também adverte que poucas empresas estão se preparando para integrar os mais velhos a um ambiente multigeracional – por exemplo, reforçando suas habilidades na área digital.
Uma das alternativas é a implementação de programas e políticas que visam atrair e reter profissionais sêniores. Isso inclui horários de trabalho flexíveis, oportunidades de trabalho parcial, programas de capacitação específicos para essa faixa etária e benefícios de saúde voltados para as necessidades de saúde comuns entre pessoas idosas.
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