Nos últimos dias, você deve ter visto que um documento interno da Nestlé vazou. Nele, havia a informação de que mais de 60% dos seus produtos não são saudáveis. E que alguns nunca serão, por mais mudanças que sejam feitas. Aproveitamos esse assunto para voltar a um tema que já falamos por aqui: as empresas de alimentos precisam olhar para os novos hábitos de consumo e começar a se preparar desde já. Levar em conta a saudabilidade do que produzem é um assunto pra ontem. E com muita transparência. A fundadora e diretora da POLETTO, Melissa Poletto, cita três aspectos que justificam a urgência de se pensar em alimentos mais saudáveis. O primeiro deles é a nova geração que vem vindo. “A preocupação dos mais jovens com o que estão consumindo só cresce. Eles estão interessados em aprender a ler rótulos, pesquisam o que os termos significam e não consomem produtos que têm na composição ingredientes que não querem dentro do seu organismo”, detalha. O segundo é o aumento na oferta de opções mais saudáveis. Após um pico tecnológico e apressado, o mundo começa a olhar novamente para o slow. Ter horta em casa, ir à feira, optar por orgânicos são atitudes que têm crescido em uma velocidade alta. E, nesse caso, não apenas nas novas gerações. “Essa onda de consumir direto do produtor não chega somente como uma opção de saúde, mas também de ajudar os pequenos e estimular a economia circular. Especialmente a partir da pandemia, houve muito incentivo para que as pessoas ajudem os pequenos negócios a sobreviverem. Isso deve permanecer em boa parte das pessoas que aderiram”, complementa. O terceiro está no mapeamento genético. Há alguns anos muito pouco falado e extremamente caro, esse procedimento vem ganhando terreno, o que, naturalmente, vai acabar baixando o seu preço. A possibilidade de identificar a tendência para certas doenças a partir da genética, com diabetes, por exemplo, faz cada vez mais pessoas se alimentarem de forma a não acelerarem essa predisposição. “Só tem uma forma de não perder mercado: transparência. É preciso produzir alimentos mais saudáveis e, desde já, deixar claro o que está sendo vendido para as pessoas. A falta de informação e capacidade de entender rótulos está diminuindo em uma velocidade bastante acelerada”, diz Melissa. A POLETTO acompanha de perto o mercado de alimentos há 18 anos, e a formação de Melissa como futurista acrescenta a ela uma visão clara do que vem pela frente. O alerta está dado e quando se adaptar depende de cada empresa. Nós estamos aqui para ajudar o que for preciso. Com competência não apenas nas normas que devem ser seguidas, mas nas tendências de consumo. Contrate uma mentoria com horas avulsas e vamos conversar sobre o seu caso!
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