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Como você está cuidando da reputação do seu negócio?


Imagens: Reprodução

O nosso assunto de hoje é reputação. Com tanta notícia falando sobre alimentos fraudados e compostos por ingredientes que não são saudáveis, será que a indústria de alimentos está realmente preocupada com a sua imagem?


Sabemos que existem negócios focados na saúde do consumidor e que respeitam as regras, não estamos generalizando, mas infelizmente o que estamos vendo nos últimos tempos não são casos isolados. Os problemas têm sido cada vez mais frequentes e passam, também, pela forma de tratamento de funcionários.


Podemos pensar em duas situações: as fraudes estão mais numerosas ou sempre foi assim e agora se está descobrindo mais? Seja uma ou outra a resposta, é preciso parar e repensar a forma de agir. Os consumidores estão cada vez mais exigentes, há campanhas para ensinar as pessoas a lerem tabelas nutricionais e a responsabilidade com a verdade será cada vez mais exigida.


Além disso, seja onde for, não apenas na indústria, há uma preocupação crescente com a gestão das pessoas. Não por acaso, a POLETTO vem investindo forte nisso, porque a curva de pessoas que não querem trabalhar em determinadas empresas vem crescendo de modo acelerado. Você já deve ter ouvido falar da expressão “Contrata-se empresas”, que resume o movimento que vem invertendo a relação. É o empregado, baseado em valores claros, que decide se aceitará trabalhar ou não em determinado lugar.


Estamos falando tudo isso baseados em três fatos com os quais tivemos contato SOMENTE na última semana.


Vamos a eles:


Metade do mel importado pela União Europeia, inclusive do Brasil, está sob suspeita de adulteração, segundo o UOL. Há informações de que está sendo adicionado xarope de açúcar em um alimento até então considerado super saudável. “O estudo do serviço de investigação da Comissão Europeia de Luta contra a Fraude (OLAF) mostra que, das 320 amostras controladas em 16 Estados-membros da UE, cerca de 46% são suspeitas de infringir as normas do bloco, muito acima dos 14% registrados no último estudo, realizado entre 2015 e 2017.”, informa a matéria.



A Nestlé reconheceu reconheceu que o valor nutricional de menos da metade de seu portfólio de principais alimentos e bebidas pode ser considerado "saudável”, segundo noticiou a Folha de S. Paulo. O relatório anual da empresa mostrou que 54% de seus alimentos e bebidas por receita – excluindo alimentos para animais de estimação, alimentos para bebês, vitaminas e nutrição médica especializada – se situaram abaixo de 3,5 na classificação amplamente usada de estrelas de saúde (HSR - health star rating).


Um vídeo de uma consumidora do Outback viralizou nesta semana quando ela questionou porque os atendentes se ajoelhavam ao chegar na mesa para anotar o pedido, conforme informou a CNN Brasil. O poder do consumidor aliado ao alcance da rede social é algo imparável e só vai crescer. A partir dessa ação da consumidora, que foi informada pelo atendente que era obrigado a fazer isso e que seu joelho doía, o Outback se manifestou dizendo que não era uma obrigação, mas uma “recomendação opcional” e que deixaria de fazer isso.


São apenas três casos que, na nossa visão, deixam algo muito claro: o mundo está mudando. E quem não se adaptar a ele deverá ter problemas pela frente.

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