Sabe aquela sementinha que deixa o pão de hambúrguer apetitoso, crocante e saboroso!? Sim, estamos falando do gergelim. Este ingrediente é amplamente utilizado em produtos de panificação e na culinária asiática (óleo de gergelim, Tahine, etc). Porém, ele não é tão inofensivo quanto parece.
Vamos ao contexto dos fatos: o ponto chave que mobilizou a discussão em nível mundial teve início em 2016, quando uma adolescente britânica sofreu uma reação alérgica que a levou à morte em pleno voo. A morte foi em virtude de uma reação alérgica ocasionada pelo consumo de um sanduíche, que continha gergelim, adquirido no aeroporto minutos antes do embarque. Desde então, tem aumentado o número de casos registrados de alergias envolvendo o consumo de gergelim. Segundo o FDA, o gergelim é a nona alergia alimentar mais comum entre crianças e adultos nos Estados Unidos.
Em alguns países, é um dos 10 principais alérgenos e, na Austrália, deve ser listado nos rótulos de ingredientes alimentícios. Também é um dos 14 principais alérgenos do Reino Unido. E a partir de janeiro de 2023, os requisitos de identificação do gergelim estarão sujeitos aos requisitos de rotulagem de alergênicos do FDA (Food and Drug Administration).
Em meio a esse contexto mundial, vamos aguardar o posicionamento da ANVISA aqui no Brasil, mas podemos esperar revisão da RDC 26/2015.
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