Hoje vou contar uma história que poucos conhecem.
Eu, Melissa Poletto, resolvi fundar a POLETTO no ano de 2003. Eu, engenheira formada, na época com 26 anos, fui lá e abri um CNPJ. Ali nascia uma empreendedora. Eu não tinha noção da trajetória que eu estava começando a traçar com aquele CNPJ, que, inicialmente, se chamou Solution. E quando falam que não há faculdade que ensine a empreender, eu posso confirmar, porque vivi aquilo na época. Eu tinha apenas as noções básicas.
No entanto, eu estava empregada desde julho de 2001. E para abrir minha empresa, resolvi sair da modalidade CLT. Para isso, consegui um projeto em um cliente da minha região, mas o trabalho acabava em 6 meses. Fui lá, executei o serviço e, depois que conclui, me deparei com a tão temida pergunta… e agora? Eu não sabia vender, o que eu sabia era realizar o serviço.
Bem, tive que começar a mapear empresas da região, contatar com novas pessoas e realizar palestras gratuitas até firmar algumas parcerias que mudariam minha visão profissional. Aliás, elas expandiram meu olhar de gestão a um tamanho que eu nem sabia que existia.
Sim, foi no universo de auditoria, terceirizando meu serviço para uma multinacional do ramo de certificações, que dei um grande salto como profissional. Mas antes disso acontecer, houve muitos momentos de frustração, de escassez financeira e de inúmeros questionamentos. Porém, eu me mantive firme, mesmo nos momentos mais difíceis. Um dia, após uma palestra gratuita, esta multinacional chegou até o meu nome. Foram cinco anos de muito serviço, por todo território nacional. Mas, como todo terceirizado, em algum momento, temos que recuar e investir na carreira solo.
Comigo, aconteceu no final de 2009, quando decidi me afastar da área de auditoria de terceira parte e fui atender meus próprios clientes. Certamente, meus anos como auditora foram essenciais para os serviços que eu prestava. E neste momento, todo aquele desafio de me tornar empreendedora voltou à tona. Em alguns momentos, acreditamos que basta ter habilidades técnicas para ser um bom prestador de serviços, mas eu garanto para vocês: isso não é suficiente.
Para ser um empreendedor e fazer com que seu negócio perdure por anos, são necessárias muitas habilidades comportamentais. Eu fui aprendendo cada uma delas mais errando do que acertando.
O primeiro ponto fundamental para ser um bom empreendedor é ter claro os valores que norteiam o seu negócio, pois, em muitos momentos, eles serão colocados à prova. Outro ponto essencial é se preocupar com o que você faz. Conheça, sim, sua concorrência, mas siga o seu próprio instinto. Não deixe a concorrência dar o “tom” do seu negócio. Saiba que vender é essencial para qualquer relação humana e faça disso um processo natural. Se você como fundador do negócio não consegue vendê-lo, ninguém irá conseguir. E saiba que o aprendizado é constante, a experiência é algo que eleva seu patamar perante a concorrência, mas não garante que o negócio irá se sustentar.
Aliás, garantias, eu acredito que jamais terei. O que eu tenho é uma sede de oferecer algo que ajuda a prosperar outros negócios, outros profissionais. E estou sempre tentando reinventar as formas de oferecer isso, para realmente conectar as pessoas à gestão. Tenho orgulho da trajetória da Poletto Soluções nestes 18 anos. Certamente, temos muitos pontos a melhorar e muito outros para expandir. Porém, olhar para trás e ver a quantidade de sementes que plantamos e geraram frutos em nossos clientes é sensacional.
Esta empresa é o sangue que corre nas minhas veias e o oxigênio que respiro. Ela me tornou uma pessoa melhor a cada dia e fez de mim uma profissional dedicada a curar a dor do cliente. Agradeço àqueles que caminham comigo nesta jornada e buscam o melhor para nossos clientes.
Obrigada, Poletto Soluções. Eu, um dia, te criei, mas hoje sou eu que preciso de você.
Por mais 18 anos de história!! Viva a POLETTO, viva nossos clientes!!!
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