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O futuro da alimentação: precisamos combater a obesidade


Post de 09/08/2019 Vivemos ciclos. Eles começam e terminam, seja individualmente ou coletivamente. O mundo muda o tempo todo e, além de precisarmos estar atentos ao que é inventado de novo, precisamos também prestar atenção a como a nossa saúde reage às mudanças. Sabemos que a alimentação interfere diretamente no corpo e na mente que queremos ter. E a produção dos alimentos também vive ciclos que impactam no nosso bem-estar e na nossa longevidade

 Precisamos olhar para o futuro da alimentação e mudar agora hábitos que podem resultar em muitos prejuízos a curto e longo prazos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem números alarmantes sobre obesidade e excesso de peso. Em 2018, 39% da população adulta e 18% das crianças e adolescentes entre 5 e 18 anos enfrentavam um desses dois problemas. Há estudos que apontam a obesidade como a segunda maior causa de morte no mundo, perdendo apenas para doenças associadas ao tabagismo.

 A vida moderna é mais acelerada, exige respostas rápidas - dois tiques azuis no WhatsApp indicam que a pessoa viu a sua mensagem e não respondeu - e, consequentemente, nos retira boa parte do tempo que antes dedicávamos a nossa alimentação. O resultado: vamos comer o que é mais rápido, ou seja, desembalar mais e descascar menos, quando deveria ser o contrário. Alimentos industrializados ricos em sódio, açúcar e gordura têm feito cada vez mais parte da rotina diária, porque chegam praticamente prontos à mesa. E os danos disso já aparecem. Uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde em 2017, cujos resultados foram divulgados no ano passado, apontou que 18% da população brasileira é obesa e mais da metade (54%) dos moradores das capitais brasileiras estão com excesso de peso.

No entanto, nem tudo é notícia ruim. O mesmo estudo também apontou que o consumo regular de frutas e hortaliças cresceu 4,8% de 2008 a 2017, a prática de atividade física no tempo livre aumentou 24,1% de 2009 a 2017 e o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas caiu 52,8% de 2007 a 2017. Percebe-se claramente que as novas gerações estão chegando mais conscientes dos males causados por uma alimentação baseada em produtos industrializados. O número de vegetarianos, veganos e adeptos de comidas saudáveis vem crescendo, assim como a consciência ambiental.

Esse é um excelente momento para que empresas que atuam no segmento da alimentação repensem práticas, foquem na saúde dos seus clientes e treinem funcionários para que sejam protagonistas na construção de um novo futuro. A alimentação precisa ser pauta permanente, debatida por poder público, empresas privadas, universidades e consumidores. A nossa saúde está no prato.

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