Apesar de tratar de futurismo, a série The 100 nos apresenta muitos aspectos relacionados ao mundo profissional de hoje e que podem perfeitamente serem aplicados ao profissional da área de alimentos. Está muito clara a importância de se desenvolver competências como inteligência emocional, bom senso ao servir, negociação, flexibilidade e adaptação, entre outras. Elas estão na essência da série e certamente fazem diferença na altitude que você deseja conquistar no mundo corporativo da indústria de alimentos, por isso podemos fazer uma relação direta entre o nosso mundo e o de The 100.
Sabemos que o mundo mudou e que o novo faz parte da nossa realidade. O segmento de alimentos vem de grandes ondas de transformações que têm questionado diariamente os seus profissionais e os “virado do avesso”. Na série, podemos encontrar alguns pontos que valem para nós, que estamos imersos no universo de alimentos. Temos como propósito fundamental usar a ciência e tecnologia para garantir a segurança alimentar e a segurança DE alimentos. Sei que você, que é da área, conhece a diferença entre esses dois conceitos.
Dito isso, então vamos aos pontos. O primeiro: presença feminina na liderança e na tomada de decisão. A personagem Raven, uma engenheira mecânica, tem uma habilidade extrema em trabalhar sob pressão e resolver problemas complexos. Com certeza me senti motivada e inspirada a estudar e trabalhar para ser, para as pessoas que trabalham comigo, o que Raven é para sua equipe.
A realidade atual é que estão saindo muito mais mulheres das universidades na área de alimentos. Sabemos quantos leões elas têm que engolir para chegar em cargos de diretoria. Sem falar que, muitas vezes, se sabotam achando que não são capazes o suficiente, vivendo a famosa síndrome da impostora.
O segundo ponto que quero destacar da série é se importar, “proteger” as pessoas. Saber que por trás de cada profissional existem histórias, laços que nos tornam quem somos. É claro que estou me referindo ao personagem Bellamy. Podemos ter opiniões diferentes e tudo bem! Podemos errar na forma, mas jamais na essência. E isso é um valor que precisamos retomar na indústria de alimentos, afinal temos um passado dálmata cheio de manchas negras, com várias crises, escândalos e fraudes. Precisamos mais do que nunca aproximar a indústria de seus consumidores, e o elo para isso, sem dúvidas, é a alimentação.
Chegamos ao terceiro ponto: não use “rótulos”. Se no passado alguém da sua equipe cometeu algum erro, ou não acertou em alguma tomada de decisão, lembre-se que, como diria Lulu Santos, “tudo muda no mundo o tempo todo”. No início da série, tínhamos um grupo de jovens delinquentes que, com o passar do tempo e de suas experiências, foi evoluindo. Não tenha certeza que você se formou e está tudo garantido, que você irá entrar em uma empresa e se aposentar lá. Pode ser que isso aconteça, e tudo bem, mas acredite, pode ser que essa situação não exista mais em algum tempo.
Tem uma frase que, em mim, bateu muito forte:“Não existem mocinhos”. Pare de tentar agradar os outros e foque em fazer o seu melhor, afinal somos humanos e cometemos erros mesmo quando estamos tentando acertar. O importante é o movimento, tentar errar, corrigir e seguir.
Por fim: se seu time estiver alinhado e engajado, ninguém irá segurar a sua empresa.
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