Há dois anos, a Tyson Foods, maior empresa de carne dos Estados Unidos, lançou uma versão de carne bovina com proteína de ervilha. Era um hambúrguer metade vegano. A empresa acreditava que podia atingir um público que tinha o que classificava de "dieta flexível". Não deu certo. Porém, isso não foi motivo para desistir. Afirmando que está sempre revendo seus produtos, retirou aquele do mercado e anunciou neste mês uma nova investida vegana: uma linha de hambúrgueres, carne moída fake e versões vegetais de salsichas bratwurst e italiana. Mesmo com uma primeira ideia que deu errado e com o título de maior empresa de carne americana, a Tyson não desistiu, o que reforça a tendência de uso de proteínas alternativas. Esse mercado vem sendo disputado por nomes como a Impossible Foods, já assunto de posts sobre food tech aqui no blog, e o veganismo vem crescendo rápido no Brasil. Uma pesquisa do Ibope Inteligência divulgada em 2019, com números de 2018, apontou que 14% da população brasileira se declarava vegetariana. O índice corresponde a cerca 30 milhões de brasileiros. Para você ter uma ideia da evolução, a mesma pesquisa foi realizada em 2012. Naquele ano, o índice era de apenas 8%. O aumento da consciência ambiental, o maior espaço para divulgação do veganismo e a tendência de mundo que puxa para uma diversificação na alimentação têm contribuído para o crescimento do mercado. Quem trabalha com carne precisa ficar atento e se preparar para, gradativamente, ir substituindo os consumidores. Não dá para esperar perder grande parte dos clientes para começar a diversificar o negócio. Isso se aplica a qualquer área que conviva com as evoluções do mundo. Aqui na Poletto, estamos sempre atentos às mudanças no mercado da alimentação, então acompanhe nosso blog e nossas redes sociais (Facebook / Instagram / LinkedIn) para não perder nenhuma notícia.
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